BEM VINDO
  • Instituto Parrhesia Erga Omnes

  • Seminário Desenterrando Leis 11 e 12 de abril

    Click e inscreva-se

  • Click e Ouça

  • Movimentos Parrhesia

    Mães da Parrhesia/ Radicais Parrhesia

sábado, 26 de setembro de 2015

Free Mumia por Ludivine

                              "Eles não querem a minha morte, querem o meu silenciô"


O Mumia Abu Jammal é ex-integrante do partido dos Panteras Negras, suporter da organização radical MOVE de Filadelfia e autor da emissão de radio “a voz dos sem voz”. Em janeiro 2012, Mumia Abu Jamal saiu do corredor da morte, hoje em situação de saúde precária agoniza, nos interiores de uma penitenciária, cumpriu muito mais de 30 anos, perseguido politicamente muito antes disso, as incertezas, e as dúvidas sobre as clarezas dos fatos, Mumia Abu-Jamal foi condenado a morte por, supostamente, matar um policial.

Em 27 de março de 2008, a Corte Federal de Apelações dos EUA anulou essa sentença, convertendo-a em prisão perpétua, além de conceder um novo julgamento a Mumia. Jornalista e militante negro anti-racista, Mumia foi preso em 9 de Dezembro de 1981, sob a acusação de ter assassinado o oficial de polícia Daniel Faulkner, em Filadélfia. Jamal foi levado a julgamento em Junho de 1982 e condenado à morte em 3 de Julho.

Ao longo de 20 anos de uma incessante batalha judicial, repleta dos apelos por um julgamento justo por parte de personalidades e milhares de manifestantes, e apesar da constatação de inúmeras irregularidades em seu processo, a data de sua execução foi várias vezes marcada e depois suspensa. Segundo o relato de várias testemunhas, tudo começou quando Jamal interveio para socorrer seu jovem irmão, que estava sendo brutalmente espancado por Faulkner. Havia um outro homem, não identificado, no meio da briga. Houve muita confusão, gritos e disparos. Quando outros policiais chegaram ao local, Jamal estava ferido e Faulkner morto. Nenhuma das testemunhas que saíram em sua defesa foi arrolada no processo. Uma delas declarou que a polícia o ameaçou de prisão se testemunhasse. Alguns asseguraram que a polícia os havia intimidado para que eles mudassem seu testemunho. Para coroar essa montanha de irregularidades, o juiz que presidiu o processo, Albert Sabo, declarou publicamente sua hostilidade em relação a Jamal, que em sua juventude foi membro do movimento Black Panthers. Mas o caráter político do julgamento pode ser inferido dado que o FBI (polícia federal) apresentou, como “prova” contra Jamal, um arquivo de mais de 600 páginas contendo um resumo de suas atividades como militante do movimento negro.
Foi preso pela primeira vez, em 1968, aos 14 anos, durante o protesto contra o racista George Wallace, então em campanha presidencial. Aos 15 anos, participou do movimento para rebatizar sua escola com o nome Malcolm X e ajudou a criar o comitê do Partido dos Panteras Negras (Black Panther) em Filadélfia. Nos anos 70, passou a fazer parte de uma lista do FBI de pessoas que “ameaçam a segurança dos Estados Unidos” (ou seja, um dos que seriam imediatamente presos em casos de “emergência nacional”). Jornalista graduado, Jamal tornou-se locutor de rádios locais e de uma rede nacional de emissoras negras.

E agora ?

Mumia esteve em uma grave crise de saúde durante mais de 9 meses, desde janeiro de 2015. Em março do presente ano, os médicos da enfermaria permitiram que Mumia caísse em um choque diabético que o colocou à beira da morte. Favor de instar ao Departamento de Correções da Pensilvânia a atuar nos melhores interesses de Mumia. Exijam que não o transladem a outra prisão. Também exijam que deem a Mumia e aos 10.000 presos e presas com Hepatite C o tratamento apropriado. Ademais, um translado seria arriscado para Mumia, ao afetar ainda mais sua saúde física e mental e interromper sua atenção médica. O único translado aceitável seria uma mudança segura a uma instituição profissional que lhe garantisse a atenção médica que ele necessita para curar sua condição ativa de Hepatite C, que sim pode-se curar. Exijam um tratamento da Hepatite C para Mumia e os 10.000 presos e presas no estado da Pensilvânia com a mesma enfermidade AGORA!

Para esse, ligar para esse numeros

• John Wetzel, Secretary of Corrections, Pennsylvania Phone: 212 (717) 728-2573
• John Kerestes, Superintendent, SCI-Mahanoy prison: Phone: 212 (570) 773-2158

Tambem se pode escrever ao Mumia na :

Mumia Abu-Jamal
 #AM 8335 SCI Mahanoy
301 Morea Road Frackville,
PA 17932

O objetivo de tal evento…

O caso do Mumia enquanto preso politico leva a varias perguntas e possibilidades de acão.
Primeiramente, é mostrar a nossa solidariedade pelo Mumia e assim contra o sistema racista, escrevando ao Mumia, e tambem exigir um tratamento medico, sua condição esta debilitada por sua doença do diabéte.
O sistema racista tambem não é uma particularidade dos Estados Unidos, assim o caso do Mumia da para nos refletir e conversar sobre o tratamento dos jovens negros pela policia na America, e particularmente aqui no Brasil onde morrem djariamente jovens negros, assassinados pela policia, sem levar mobilisação qualquera, como se fosse uma situação ja normalizada.
A divulgação da luta do Mumia e dos Black Panters pode assim despertar as conciencias sobre a situação. Dai, existe um movimento de educadores pela divulgação do caso do Mumia na educação. E relevante de uma area particulare (a educação), mas a relevancia dessa informação vem sobretudo do potencial pedagogico do caso Mumia.
http://www.emajonline.com/about/
Existe uma campanha “Bring mumia home” que trabalha em levar o Mumia fora do predio, e tambem sobre a “incarceração de massa” – que leva importancia não so na cidade de Filadelfia http://www.bringmumiahome.com/#!about-the-campaign-to-bring-mumia-home/cr1j

Umas citações do Mumia - cual escreviu 6 livros no predio - para seguir com a troca de ideias :

“I spend my days preparing for life, not preparing for death… They haven’t stopped me from doing what I want every day. I believe in life, I believe in freedom, so my mind is not consumed with death. It’s with love, life and those things. In many ways, on many days, only my body is here, because I am thinking about what’s happening around the world”— Mumia Abu-Jamal

“Many people say it's insane to resist the system, but actually, it's insane not to”

Essas duas citações tambem para refletir sobre as formas de atuar em solidariedade com o Mumia.

Em inicio de abril qenquanto mumia, estava em uma crise de diabete, o movimento frances sortir du colonialisme, promoveu uma campanha de mobilização em pró da liberdade de Mumia, na radio libertaire, 89,4 aonde ocorreu o encontro entre Lord Erase e Sinistro Parrhesia, que resultou na ação em forma de rap, de autoria de Lord, produzida por Sinistro, . em conexão e parceria Parrhesia Radio web e café culturel. A luta pela liberdade de Mumia, segue em abito mundial, assim como a luta pela liberdade de todxs xs presxs... O Instituto Parrheesia estara realizando uma roda de conversa sobre Mumia, nesse domingo 27/09 a partir das 15 horas...


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Parrhesia em Movimento na Action2015 #iluminaOcaminho



Objectivos para o Mundo

Action 2015 : Ilumina o caminho

O dia 24 de setembro foi a data proposta para uma ação global no mundo inteiro. A definição dessa ação se encontra nos objetivos a seguir nos 15 proximos anos para o mundo, seja, a tentativa de um mundo sem desigualdade social e com respeito as diferenças locais.
Esses objetivos passam por reflexões, rodas de conversa e mobilizações contra a redução da maioridade penal, erradicação da pobreza, apoio ao enfrentamento da criminalização da juventude negra, e  amparo ás vitimas da violência.

A ação global 2015 #iluminaocaminho vem assim marcar de maneira simbólica a abertura e iluminação do caminho para seguir essos objetivos nos próximos 15 anos. Assim, Agente ascenderam velas em varias lugares do mundo no mesmo dia.

O Parrhesia em  Movimento, na região sul do Brasil, foi a instituição escolhida para fazer as intervenções do “Ilumina o Caminho”, militando pela liberdade de expressão, contra a redução da maioridade penal, a criminalização e o extermino da juventude negra tomei parte nessa ação através da parrhesia radioweb. Pelo meio do soundsystem, e do movimento hip-hop, a Parrhesia vai divulgando informações e palavras dessa mesma juventude criminalizada.

As 24 horas do dia 24 de setembro occoreram na Parrhesia entre ações de expressão cultural, encontros, conversas e divulgação dos objetivos para o mundo dos próximos 15 anos.
A atividade começou na madrugada do dia 24 de setembro por uma ação artistica de graffiti na cidade de Porto Alegre, para marcar a ação 2015 #iluminaocaminho. Essa ação tambem permiti a essa juventude, cuja arte é criminalizado, ter um espaço de expressão dentro de um movimento global pelo respeito das culturas e diferenças locais.
Na manha do dia 24, mesmo com litros de agua caindo do céu, iniciamos a jornada itinerante rumo a cidade de Esteio, na estação de cultura Primavera. Là, agente se encontrou com a equipe de oficineiros,  trocando umas ideias sobre as atividades do ponto de cultura, sobre as atividades da equipe e de nossa itinerancia (hip-hop, rimas, graffitis, militância e direitos humanos). O encontro se acabou por um graffiti feito pelo graffiteiro titulado da equipe itinerante, na parede da sala do ponto de cultura. Apòs de tirar uma foto juntos com todas as pessoas presente, a equipe foi embora para a ação seguinte.

                 Em Canoas, a equipe itinerante “Ação 2015” chegou no centro da justiça comunitaria, dando um rollê pelo bairro do centro com o soundsystem ligado, e divulgando mensagens da ação 2O15, pelos direitos da juventude, contra a criminalização da juventude negra, pela erradicação da pobreza e para as vitimas da violência. A equipe colocou uma faixa grafitada de 10 metros, nos arredores do centro de justiça, o que iniciou um pequeno movimento informal de trocas de ideias com os habitantes do bairro. Assim, o advogado popular Julio Alt, trocou umas ideias com uma familia a punto de ser expulsada, apòs trocarmos umas ideias com a assistencia social do centro da justiça, a equipe se despediu de Canoas e foi embora para a próxima ação.

                    Em São Leopoldo, mais uma vez enfrentamos a chuva. Nossos carros pararam a frente de um prédio abandonado que se tornou numa ocupação socio-cultural. Entrando no predio, os paredes estão cobertos com graffitis, e o espaço, grande. Conversando com o pessoal da ocupação, eles nos informam que esse predio, antigamente, era uma casa aberta para crianças, órfãos, ou quem tinham dificuldades de comportamento na escola. A casa fechou, a aproximadamente a três anos, e agora uma juventude com criatividade e vontade ocupa o espaço. Assim perdura o espirito do espaço e o seu objeto socio-cultural, espaço por uma juventude auto organizada e autônoma. A intervenção de graffiti nas paredes, mais uma vez marcando o caminho de “ação 2015” #iluminaocaminho.
                   
                   Nas últimas etapas da itinerância, agente se dividiu em duas equipes. Enquanto uma foi para uma comunidade chamada “Liberdade”, outra voltou para a Parrhesia , acolher os moradores da rua para compartilhar um sopão comunitário. Enquanto na Vila Liberdade, comunidade vizinha da Arena do Grêmio, a equipe encontrou uma família que foi vítima de um incêndio a 3 anos atrás, e segue ameaçada de despejo. Hoje, seguem lutando pela moradia.
                 
                   Na Parrhesia o encontro com os moradores da rua. Além de dividirem a sopa. O pessoal trocou experiências, destacamos a participação da Marylin, moradora de rua, que nos relatou sua experiência e da dificuldade, que enfrenta uma mulher negra vivendo na rua, pela violência, a perseguição de homens, o racismo, e ainda o desprezo pelos moradores de rua em geral, e os desagramentos de saùde devidos a vida na rua. Em frente a porta da Parrhesia, acendemos muitas velas, nesse momento a Marilyn, responde a um vizinho que lhe perguntou se estava feliz, apòs de receber dela um flyer de “Objetivos pelo Mundo” :
 No estou feliz, estou contente, é muito mais forte”.
                 
                    Encerramos aa atividades da Action2015 iluminando o caminho apoiando a ocupação da reitoria na UFRGS. Realizando uma roda de conversa, com as temáticas envolvidas, com foco na temática da redução da maioridade penal. A ocupação se iniciou pela moradia digna dos estudantes, junto as casas de estudantes, e ainda as desigualdades sociais que ainda enfrentam os estudantes cotistas. O sound system da Parrhesia Radio web rolou através da unidade móvel com participações dos Rappers Dmenor Articulados e Roger dos Rima Suprema, que além de fazerem um pocket show, junto com sinistro realizaram rimas de free style com as temáticas abordadas pela parrhesia.

by Ludivine Egounleti

#iluminaOcaminho #action2015 #abong #parrhesia #parrhesiaembuscapremioajuris2015

Parrhesia Radio web unidade móvel.


  Estação Cultural Primavera - Esteio, Rua Lindolfo Collor, nº 631.

 - Núcleo de Justiça Comunitária - Canoas, Bairro Guajuviras, na avenida 17 de abril n 1010.

 - Comunidade Feitoria - São Leopoldo.


 - Vila Liberdade (comunidade vizinha a Arena do Grêmio,

 sofre incêndio há 3 anos atras, e segue ameaçada de despejo). - Sopão comunitário e roda de conversa junto ao movimento da população de rua -

Ocupação da Reitoria UFRGS


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Ilumina o caminho

A Parrhesia começa a partir da zero do dia de amanhã,24 de setembro as ações referentes ao #iluminaOcaminho. É uma data proposta para o mundo inteiro reflita nos objetivos da vida em sociedade – O Dia da Ação Global – refere-se a tentativa de uma mundo sem desigualdade social e com vasto respeito as diferenças locais, busca pela sabedoria do comum do povo (como a cultura, as sementes, o meio ambiente e a ecologia; etc), iluminar o caminho de uma sociedade mais justa. Para esse ano em especial o mês de setembro da continuidade ao fomento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável/ODS, sendo essa propostas construída amplamente através de consultas públicas no mundo todo. Refletir sobre como erradicar a fome e a pobreza, promover a agricultura sustentável, saúde, educação e igualdade de gênero, garantir o acesso à água, ao saneamento e à energia sustentável para todos, com redução da desigualdade, estão entre os objetivos a serem construídos, garantidos e implementados. Pensando que para a melhora de vida de cada local exige, também, mudanças globais, onde temos macroeconômicas gestadas a partir do ponto de vista da imposição de um pensamento único orientado ao lucro pessoal em detrimento da coletividade, a sociedade civil organizada defende agenda pós2015 para pensarmos os próximos 30 anos na luta pelos objetivos traçados até o ano de 2045. Aqui no sul, foram escolhidas as seguintes temáticas para aprofundamento: - Mobilização contra a redução da maioridade penal. - Erradicação da pobreza. - Mobilização e apoio ao enfrentamento da criminalização e extermínio da juventude negra. - Amparo as vitimas da violência. Em todo mundo, no final da tarde do dia 24 de setembro, está sendo proposta acender uma vela para iluminar o caminho dos próximos 30 anos desse milênio. acompanhe nossas intervenções pelos links: https://www.facebook.com/events/489864534525578/ https://www.facebook.com/events/1612191239068586/ #IluminaOCaminho #Pós2015 #beyond2015 #ODS #action2015 #parrhesia #parrhesiaradioweb #artetv @abong @action2015 @parrhesiaorgbr Boa trajetória!

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Lla femme tunisienne et la révolution

https://www.facebook.com/notes/ben-mohamed-am%C3%A9ni/la-femme-tunisienne-et-la-r%C3%A9volution/801446693286180?pnref=story la femme tunisienne et la révolution Des acquis importants, un taux de scolarisation exceptionnel dans le monde arabe, une forte participation dans la vie économique, une dynamique associative : Dans ces conditions il n’est pas étonnant que la femme fut au cœur du processus révolutionnaire qui commença en 2008 avec les problèmes du bassin minier , et qui aboutit au départ de Ben Ali le 14 janvier 2011. Il est très important de noter que cette révolution de janvier 2011 fut MIXTE. Les femmes étaient sur tous les fronts; pour preuve, toutes les icones. La révolution a donc permis de lever le voile sur une société et/ou classe politique conservatrices, qui oscilla longtemps dans l’ambigüité modernité/authenticité. Si elle est un élément essentiel de l’économie tunisienne, la femme fut par contre exclue de la sphère politique. Fait significatif : Alors qu’elles ont combattu la dictature notamment lors des évènements de janvier 78 (tentative de démantèlement de la centrale syndicale – UGTT) et qu’elles ont été au cœur de la révolution, aucune femme n’a accédé à la direction lors du dernier congrès de l’UGTT. Cette anomalie a d’ailleurs été relevée par l’actuel secrétaire général qui a promis d’y remédier. Sur les plateaux politiques, encore maintenant, les femmes ne sont presque pas invitées par les médias. Lors de la révolution en Lybie leurs actions se sont encore inscrites dans une dimension politique: les femmes des associations, des partis politiques ainsi que des indépendantes venant de toutes les régions et de toutes catégories sociales se sont mobilisées en masse pour soutenir les réfugiés venus de Lybie sur les frontières tuniso-lybiennes. Le combat qu’elles ont livré pour l’accès au droit de tous les réfugiés montre qu’il va au-delà de l’aspect humanitaire. (rappelons qu’en 1958, si les femmes étaient exclues de la Constituante, elles ont tout de même participé aux élections municipales et ont commencé à occuper des postes institutionnels). De nombreux exemples témoignent du caractère combatif des femmes même dans des conditions d’intense pression : une jeune étudiante (non partisane) a défié les Salafistes qui ont remplacé le drapeau tunisien (au fronton du bâtiment de l’université de la Manouba) par leur drapeau noir. Elle osa escalader les murs en leur présence pour retirer leur fanion et remettre le drapeau national. Basma Belaid, le jour même de l’assassinat politique de son mari Chokri Belaid, avocat et dirigeant d’un parti de gauche, en place de l’image de la femme déplorée, est sortie manifester avec les forces démocratiques et clamer qu’elle poursuivra la lutte de son mari. La culture et les jeunes en ont pour leur grade aussi Ce climat de dénigrement et de violences ne touchent pas seulement les femmes. Depuis leur arrivée au pouvoir, on assiste à de nombreuses tentatives de musellement de toute expression artistique qui échappe au moule islamiste. Encore quelques exemples: Juste avant les élections, la projection par une chaine de télévision privée du film Persépolis a provoqué un déchainement de violences de la part des Salafistes qui a atteint les biens et la famille du directeur de la chaine. Ce directeur croupit à ce jour dans les prisons malgré différentes décisions de libération des plus hautes instances judiciaires. Les Salafistes qui ont agressé sa famille ont, eux, eu une amande de 10€. En juin 2011, lors d’une manifestation culturelle "Touche pas à mes créateurs" organisée par un collectif d’intellectuels et d’artistes pour dénoncer les atteintes à la liberté d’expression, durant laquelle on devait projeter deux films traitant de la laïcité dont "Ni Allah ni maître", de la réalisatrice tunisienne Nadia El Fani, un groupe de fanatiques a brusquement surgi, menaçant de mort les spectateurs et saccageant la salle. (N. el Fani est actuellement réfugiée en France). En février 2012 un magazine tunisien - GQ- publie en couverture la photo d’un joueur de football allemand d'origine tunisienne posant avec sa femme mannequin dénudée. Les trois responsables du journal ont été arrêtés. En juin 2012 les extrémistes s’en sont pris à une exposition artistique baptisée «Printemps des Arts» dont les œuvres furent considérées comme blasphématoires. Les organisateurs de l’exposition furent poursuivis en justice ! (les violences qui en ont découlé furent un bon prétexte pour qu’Ennahdha demande à introduire une loi incriminant l’atteinte au sacré dans la Constitution). En mars 2012, deux jeunes hommes Jabeur Mejri et Ghazi Béji furent condamnés à 7 ans de prison pour avoir publié des caricatures considérées comme portant atteinte au sacré. J.M croupit encore en prison. G.B fuyant à temps, est maintenant le 1er réfugié politique post révolution, reconnu par la Roumanie puis par la France. Tout récemment, le rappeur Weld el 15 est condamné à deux ans de prison pour un clip (le 2 juillet 2013 la peine vient d’être transformée à 6 mois avec sursis). Ceux dont le nom était cité dans le générique subirent également des représailles. Aujourd’hui les femmes ont dépassé leur slogan du temps de Tahar Haddad, « Nous pour nous-mêmes », elles luttent pour LA cause féminine! Certes, beaucoup sont aujourd’hui désabusées et amères mais si les intimidations et les sanctions infligées par les Islamistes ont réussi à effrayer certaines femmes, elles n’ont fait que raviver la combativité de beaucoup d’autres. L’expression féministe est malgré tout en train de fleurir. Les femmes sont plus que jamais convaincues de leur liberté, leur droit à la parole, à l’égalité, à la vie économique et politique, bref, de leurs droits, même les femmes analphabètes au fin fond des campagnes. Et ça, c’est le dernier acquis, un des rares bénéfices de cette révolution dite du printemps, nageant en plein automne. https://fbcdn-photos-f-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xlf1/v/t1.0-0/s180x540/12003986_801451059952410_7572963887376109763_n.jpg?oh=fc021378ac82420e80eba30b612c22af&oe=566444F1&__gda__=1449775222_cb110120d5688229a72ba02c003267fe BY: Ben Mohamed Améni

terça-feira, 8 de setembro de 2015

III Plenária de Organização Fórum Social Mundial POA 15 anos

 
Copyright © 2013 Parrhesia Erga Omnes
Design by FBTemplates - Traduzido Por: Templates Para Blogspot
    Twitter Facebook Google Plus Vimeo Flickr YouTube