sábado, 18 de janeiro de 2014
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Balanço Interpretativo
Por critérios bem acordados em grupos de afinidades não criticávamos sem
vivenciar e encontrar instâncias correspondentes ao referente de Movimentos
Sociais, que era o MST, que há tempos já pedia apoios e fazia notar a
dificuldade em desdobrar mobilizações para além das conquistas de
infra-estrutura rural em acampamentos e assentamentos. Por sua vez, a imprensa
local identificava sistematicamente manifestantes urbanos como se fossem do
MST, ou conforme interesses do momento, em uma de suas tantas dimensões mais
caricatas da propaganda a tomar o lugar do jornalismo e consequentemente da
cidadania e dos territórios da democracia tal qual fora concebida, debatida e
projetada desde tribos urbanas, aldeias, províncias e Escolas do país. A ponto
de se tornarem dos maiores alvos de protestos da história do Brasil ao
viralizarem as manifestações desta cidade por outro de seus Estados, em junho
de 2013.
Formadores de opinião mais dependentes destes
órgãos difusores mais reacinários panicaram engrossando a ação persecutória,
incicialmente com medo de ações mais violentas da ultra-direita, mas também
tachando toda uma juventude de ampla gama de coisas irrepetíveis, num verdadeiro
festival de “meninos, eu vi” e de pregação de moral de cuecas, que pode ter
servido terapeuticamente para reavivar-lhes algum passado, porém dificilmente
se colocando em campo de movimento social ou mobilizatório, ainda que muito
facilmente falando em nome de tais valores, bem como nos da própria República
Democrática, mesmo saudando ou justificando das mais generalizadas ações
policiais pelo país afora e Estado adentro. Assim vimos a polariazação da pauta
social pelas contrarrevoluções sem efetiva revolução, papelão maior que o do
Pcfrancês em 68, para não tocarem nas estruturas da violência e da
desinformação eventualmente chanceladas pelo judiciário e defendidas pelo
executivo. Onde esperávamos expressões de grande diversidade, portanto, notamos
indícios de uma crise, mas não necessariamente de gestão do “capitalismo”, mas
de representatividade cada vez mais difícil de negar, e portanto de
consciência: anterior à própria Política e suas negociações atacadas como terroristas
e anti-políticas, equanto “a República” busca, nem que aos tropeços, cumprir
seu papel promovendo ferramentas alternativas para representarem avanços da
Democracia perante a História e, talvez principalmente, ao “eleitorado”.
O trabalho do
estudante é estudar e se formar: mandamos que eles trabalhem. Se atualizará
pelo resto da vida, com instâncias andragógicas que já ajudamos a conceber
enquanto trabalho colaborativo, com respectivas estéticas participantes ou
mesmo militantes. Entre críticas potentes tomei contato com diversas que eu
poderia situar em espectros de direita e esquerda, se não os reservasse para
questões de previdência, reclamando da agitação tomar lugares de movimento
social: seja pelo sensacionalismo de mídias burguesas operando por fora das
esferas de qualquer direito racional no país, por nossa máxima culpa, e talvez
também um pouco do pessoal que sistematiza uma tática de propaganda, seja pelas
universidades caça-níqueis “sem fins lucrativos”, algumas dentre as
instituições eventualmente limitadas nas suas ações por imprevisibilidades do
seu próprio cenário por onde, consquentemente, emergirão mais movimentos
sociais, talvez transitando, trafegando pelas mobilidades sociais a ponto de
equacionar referenciais de projetos politicamente orientados à esquerda, desmistificadores,
nem cooptados nem conformados, nem engessados por embargos econômicos e
inversões de valores informativos, ou mesmo sequestros conceituais ou
perseguições policiais.
As cadeias de comando da parceria
público-privado operam em vários mundos: será que os ricos enfrentam os
labirínticos tele-atendimentos? Cobramos medidas correspondendo aos debates
democráticos e pauta política regulatória em respeito a tais condições de
representação dos interesse público, mas as notícias sobre o debate nos cursos
de comunicação alertam: é um debate totalmente popular e não se pode contar nem
com a ajuda de maiores universitários, se não ocasionalmente, enquanto
ativistas – como os próprios jovens e estudantes assembleístas. Sabemos que as
relações intermitentes na fragmentação do cotidiano podem permitir alguma ação
aparentemente favorecida pela internet de várias maneiras. Digo “aparentemente”
pelo desconcerto no desequilíbrio de fatores explicativos ter gerado crenças bastante
estranhas, especialmente com relação às redes sociais. Há pesquisas curiosas em
respeito aos Twitters em SP, mas a generalização precipitada seria como dizer
que a moçadinha que se encontra em xópin centers aderiu a grandes bailes funk
em funão daqueles espaços urbanos. Nada a ver. Olhava-se apressadamente a
traços comuns à juventude mundial, e Marilena Chauí acusava às redes sociais de
serem o mais avançado posto de mídia corporativa do capitalismo na sociedade,
de maneira igualmente pouco debatida, muito especulativa (para não dizer chutada)
- no seu aspecto mais informativo e pedagógico. Há quem debata de dentro do
sistema facebook (como eu), notando-lhe as mudanças neste sentido usurpador das
próprias imagens das pessoas indevida e alheatoriamente utilizadas para
propagandearem corporações e produtos com os quais não se relacionam, numa nova
espécie de manipulação e buulying eletrônicos. Não sou um pesquisador
sistemático, longe disso, mas ponderamos com base nos indícios verificados
cotidianamente e em fatos políticos como o da expulsão de petistas do Bloco de
Lutas pelo Transporte 100% Público – tendo como gota d´agua a manipulação
igualmente enganosa de imagns de companhairos para a sua capitalização
polititica. A CPI das Teles aconteceu? Alguém sabe? Alguém promove tamanho
esquecimento e alienação? As máscaras “anounymous” satirizam mecanismos de
controle desta sociedade burramente informatizada com bases no “ruindows”,
medicalizada na superficialidade das balanças e governada em lealdades mais
compadrísticas do que ideológicas, panicados do que inovadoras, cafagestes do
que saudáveis. Digo tanto do “pânico” por haver mais do que constrangimentos
pelo MC virtual dos bailes de rua figurar a necessidade dos militantes se
resguardarem tanto da cooptação como da repressão, desde os próprios circuitos
juvenis e ativistas. Digo também por igularem anarka segurança a facistas, em
momentos tão interessantes às posturas e composturas críticas, e novamente em
nome do resguardo frente aos partidos de imprensa golpista. O sistema não quer
se fazer entender, mas o povo não é bobo, muito antes pelo contrário,
mistificações correntes se escancararam enormemente e novamente o povo só não
quer apanhar nas ruas, como ninguém em sã consciência iria querer ser mal informado por alguma
contra-inteligência. O mandado de busca e apreensão à materiais “anarquistas” é
parte de uma linguagem bem reveladora. O delegado declarara à imprensa não
terem encontrado materiais identitários. Não são identitários? É tudo
identitário! Buscavam máscaras de gás e coquetéis molotov em bibliotecas e
lares eventualmente mantendo ferramentas de linguagem jovem, da pixação, da
confecção de faixas e das colagens de cartazes.
A questão não é mais o que você faria naquele lugar, mas o que está
sendo feito, e especialmente com os lugares que nos tocam, bem como a nossas
práticas epistemológicas. Se descuidarmos das capacidades humanas de falar no
plural, e ficarmos cuidando de jogos de empura de responsabilidades, por
exemplo, o triste espetáculo resultante pode não ser infantil, mas
irresponsável e mesquinho em relação às obras contemporâneas de Humanidades.
Nem tenho tanta agudez de escuta e vivacidade em recordatório para tamanha
exposição, mas pode oportunizar algum tópico “extra”, como de cervejas
caseiras, digo, artesanais.
Os anarquistas mortos se reviraram ainda mais nas suas cinzas, ante os
espetáculos de comportamentos de manadas nos seios de instituições da
autoridade e maturidade profissionais, enquanto vivos não cessamos de
contemporizar, e disponibilizar leituras contemporâneas e em estéticas
condizentes, registros de autenticidade, formas de calar mais fundo a
obviedades demasiadamente gritantes até ocasiões mais oportunas, teorizanto
e/ou confrontando.
Minérios na Argentina? IIRSA? Condições no Egito? As questões do
capitalismo contemporâneo serão mesmo endereçadas neste FST 2014, e por quem?
Quem enxotou à ALCA? Movimentos Sociais Latino-Americanos. Como nos posicionaremos
hoje? Esperando receber aulas do Governo Federal? Da revista superinteressante
que publicava a derradeira defesa da energia nuclear por parte do formulador da
teoria de gaia? Se à época perdíamos estações intermediárias do ano solar, hoje
são as horas de aquecimento que se comprimiram.
Acessibilidade em contra tudo e de encontro a todos! Pensar nela é
fecundo, mesmo que não a alcancemos como almejávamos – também para as crianças
de colo, em ocupações do SINE e marchas nas ruas!!!
Catastrofismo, na Origem das Espécies de Charles Darwin é a crença na
extinção de espécies fósseis por conta de um grande evento destruidor, e
Umberto Eco tem “Apocalípticos e Integrados” ao sistema. Existem leituras
formativas igualmente para quem adora dicotomias polarizadas, e mais de uma
primavera árabe para quem se apropria dos enredos e símbolos nos seus jogos
comunicativos. Queremos nos solidarizar com as condições dos egípcios, mas
havemos de reconhecer-lhes peculiaridades. Não que não sejam sérias as ameaças
da ultra-direita no Brasil, para além das choradeiras sobre o “PIG”, bem pelo
contrário: a inteligência emocional está em reconhecer o pessimismo obsecado,
travado, panicado, com a idéia do encadeamento desastroso das ações, e o
otimismo, enquanto possibilidades profundas, além de contagioso. Nem tudo é
política, bem cabe lembrar, que o diga moçada a utilizar locais urbanos e
culturais do centro e adjacências, no “centralismo” até bem mais geográfico do
que “democrático”. Princípios, valores, planos, estão em movimento. No pasarán!
Ethon Fonseca
13:46
Acerca do “Sistema de Economia Solidária”
Acerca do “Sistema de Economia Solidária”
Características consideradas em
círculo de indivíduos de Movimentos Sociais e Coletivos manifestando
compromissos e projetando o FST2014:
1) Estamos
inseridos em um Meio de Produção: manual-artesanal, semiartesanal,
estético-artístico, intelectual, de fato enfrentados ao meio de produção
capitalista.
2) Não por
considerarmos produtores-criadores em âmbito objetivo de bobreza, mas pelo
sistema constituído nos colocar, por seu próprio poder de dominação em um
estado infereior em relação à realização e à competitividade.
3) Este
funcionamento solidário, que se desenvolve em trocas abarcando eventos com o FSM,
demonstra seu valor para muito além do retorno financeiro que cada integrante
produtor pode e/ou deseja atingir -> Nossa participação é
Política-comunitário. Participamos com a necessidade de criar, transmitir ações
semelhantes que se orientem às mudanças econômicas – políticas – culturais,
pelas que estão lutando sobretudo comumunidades centro-sul-americanas, bem como
alguns povos europeus dentro dos seus territórios.
Daniel Cejas,
2ªfeira 30-12-2013
Tradução: Ethon
Fonseca
Convite:
Plenária da Economia Solidária do Fórum Social Temático!!!!
Local: CASA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA – Andar Térreo
RUA: Vigário José Inácio, 303, Porto Alegre
Data: 06/01/14 Horário: 10:0
A presença dos representantes dos setores que compõe a ECOSOL-FST é
muito importante na construção do processo de organização das pautas de
Economia Solidária no FSTemático em Porto Alegre.
13:16
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