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domingo, 6 de maio de 2012

"Sinistro Parrhesia" num diálogo com "Karina Rolim" - B Girl

 Sinistro: - Teu nome??? R: meu nome é Karina Rolim.
Sinistro: o que é ser b girl pra ti??? Karina: Ser bgirl p/ mim é amar a dança em 1°lugar, nunca deixando de estudar a história, os passos básicos, nomes, criadores, vivo a dança breaking 24 horas p/ dia desde quando acordo boto um cd de funk original p/ começar bem o dia! mesmo as vezes não tendo tempo e as vezes espaço p/ treinarvou em todos os eventos que posso p/ me servir de incentivo e não esquecer o pq danço! não vou só nos campeonatos de breaking, mas na pintura de murais pelos graffiteiros, exposições, shows de rap e batalha de Mcs,pois não sou só bgirl faço parte da cultura hip hop e se deixar por mim não vou deixar q isso morra ou se separe!
Quantos anos tu tá na cultura hip hop??? Karina: Comecei a dançar em 2001 quando estava em uma festa e vi um bboy dançando em uma roda e pensei é isso q eu quero fazer e percebi q não tinha nenhuma mina dançando uma amigo me disse q tinha um grupo de rap na minha área q tb dançava o expressão fatal e ai colei no ensaio deles incomodei até eles me passarem alguns passos agora me dei conta q foi nesse momento q encontrei meu lugar no mundo! até então eu gostava de dançar mas nunca tive uma oportunidade nem dinheiro p/ apreender a dança breaking me completou era o q eu buscava mas nem sabia o q realmente eu precisava,..
convidei uma amiga p/ treinar tb a Aline Junqueira ai agente acompanhava o grupo de rap em todos os eventos de hip hop só q agente queria mais! passamos por um grupo de dança tb aqui do bairro Lomba do Pinheiro mas os caras só queriam q agente fizesse coreografia de freestyle hip hop dance e agente queria aprender e dançar o breaking!então eu e Aline resolvemos sair do grupo e c/ a cara e coragem fomos atras de conhecer dos bboys do RS e incomodamos até aprender! Começamos a dançar nos eventos das comunidades, em cada lugar q agente ia conhecíamos mais gente q nos convidava p/ ir outro evento, participávamos das reuniões de tudo q se referia ao hip hop, infelizmente a Aline parou de dançar e eu continuei sozinha ate eu conhecer a Claudisséia Santos a CÉIA q começou a dançar alguns anos depois em uma crew de bboys do bairro dela Restinga Crew ficamos amigas descobrimos q tínhamos a mesma ideologia ela saiu da crew e agente começou a dançar juntas e estamos até hj fundamos Gurias RS Crew e já viajamos muito, Joinville, Santos, interior do estado.
Sinistro: Qual teu olhar sobre o atual momento do Rap gaúcho e nacional???
Karina: Rap gaúcho atualmente, está deixando a desejar, muitos grupos bons pararam é raro um grupo de rap feminino atuando nacionalmente eu curto essa geração do rap q mudou a cara da musica tipo Emicida, Flora Matos, Karol Conká, tec mas nunca deixo de escutar o rap q veio primeiro Sabotagem, RZO. etc..
Sinistro: escuta a rádio tem, a Flavinha de Santa Maria, convidei ela pra subir no palco com nós e mandar um som na semana hip hop poa dia 03 de junho. - Karina:Sim tem algumas minas cantando tb tem a Dessa da rima e mais algumas no interior mas grupo de rap feminino tá faltando!
Sinistro: Tu já tinha ouvido falar da “Parrhesia”??? Karina: Faltou uma coisa muito importante! comecei a trabalhar c/ oficinas de hip hop em 2003 c/ voluntária em um projeto, em 2004 através de uma associação conveniada da Fasc comecei a dar oficina em vários bairros de Poa em centros comunitários em Sase e a 2 anos estou trabalhando como educadora tb em Sase
não tinha ouvido, falar da “parrhesia” ainda, bom espero q eu tenha respondido suas perguntas valeu por essa oportunidade de divulgar os meus corres mas agora tenho q me arrumar p/ ir em São Léo num evento de bboys ("e b girls") já estou atrasada mas valeu apena!
Sinistro: Ok, se falamos por ai … “Parrhesia” é liberdade de expressão

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